avenida de metáforas
domingo, 13 de novembro de 2011
"Mondego"
"Chamo-me Daniel Pinheiro.
Terminei recentemente um mestrado em Wildlife Documentary Production na Universidade de Salford, UK, onde tive aulas com Sir David Attenborough, Paul Reddish, Neil Lucas e outros nomes da BBC Natural History Unit, Bristol.
O documentário de vida selvagem "Mondego" é o meu projecto final do mestrado. O filme foi classificado com uma distinção e o próximo passo é concorrer a festivais desta especialidade na Europa.
Estou na fase de publicitar o filme e achei que faria sentido fazê-lo para a QUERCUS, como documento científico sobre a fauna do Mondego e não só, visto que abranje algumas espécies com uma cobertura nacional mais ampla. Destacaria as mais ameaçadas como o tritão ibérico e a salamandra lusitânica.
Obrigado,
Daniel Pinheiro"
http://vimeo.com/danielpinheiro/mondego (abrir hiperligação)
sábado, 29 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Entrevista de António Lobo Antunes à RTP
Não percam o testemunho deste grande senhor!
Mia Couto na Conferência do Estoril 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Poesia para comemorar o tão esperado início de outono!
O braço que falta ao mendigo é que o sustenta.
É ele que na sombra mexe os cordelinhos
de milhões misteriosos de dedinhos
com que o mendigo se coça e se alimenta.
Manuel António Pina
ESCRITOR DO MÊS
JOSÉ SARAMAGO
"A meio deste mês de Outubro será publicado, em Portugal e no Brasil, Claraboia, o romance que José Saramago escreveu antes de entrar num tempo de silêncio que durou quase 20 anos, e que, de alguma maneira, teve a sua origem na falta de respeito com que o autor se sentiu tratado. José Saramago, com 30 anos recém cumpridos, entregou o que supunha vir a ser o seu segundo romance a um amigo, com relações editoriais, que se encarregou de levá-lo a uma editora portuguesa. Que nunca o editou, decisão que Saramago poderia aceitar, mas nunca daquela forma, durante meses e anos não lhe responderam e, para além disso, não devolveram o original. Foi assim até quarenta anos depois, quando recebeu a insólita notícia de que “numa mudança de instalações se havia encontrado um manuscrito e que estariam muito interessados em publicar”. Saramago agradeceu a oferta mas, disse, já não é o momento, já passaram muitos anos. E não quis ver publicada Claraboiaem vida, ainda que tenha deixado escrito que os que lhe sobrevivessem poderia fazer o que pensassem conveniente.
E o conveniente é conhecer o primeiro Saramago, o que já era um grande escritor ainda que os meios de comunicação não falassem dele e as editoras recusassem os seus originais. A partir de Outubro, todos os leitores em português terão a possibilidade de desfrutar deste presente, desta pequena e madura jóia. Outros idiomas terão de esperar, ainda que talvez na primavera os leitores em castelhano, catalão e italiano, possam ter oportunidade de ter este livro de Saramago nas mãos, para aumentar a sua bagagem, para disfrutar com a grande literatura." josesaramago.org