Desenvolvimento - A convivência com o nosso pai leva à imitação e às parecenças, que acabam sempre por surgir como modelos ;
- quando somos pequenos guiamo-nos pelos nossos pais, que nos influenciam bastante, sendo eles quem ditam o nosso futuro e vida até à maioridade.
Conclusão - esta frase exprime a influência pai-filho, mesmo que indirectamente.
Na minha opinião, esta frase tem sentido. Há muito por trás dela, e concordo plenamente com o seu significado.
Todos nós temos progenitores, um pai e uma mãe. Todos nós somos fruto desta união.
Convivendo com, neste caso, o nosso pai, todos temos parecenças com ele a diferentes níveis. Quando há, de facto, uma relação próxima, acabamos sempre por ter características em comum. Mesmo que não nos agradem muito, acabam sempre por surgir. Porquê? Devido à nossa convivência diária: vivemos, dormimos e comemos debaixo do mesmo tecto, o que nos leva a adquirir um conhecimento mais aprofundado em relação às suas atitudes, comportamentos e opiniões.
Quando somos mais novos, e ainda não sabemos quem somos nem temos opinião própria ou formada nem personalidade definida, é pelos nossos pais que nos guiamos, pela sua postura em relação à vida, aos outros e ao mundo. Eles influenciam-nos de uma maneira assaz e portanto são eles que desde o princípio ditam o nosso futuro e vida até sermos independentes e maiores de idade.
Concluindo, esta frase pretende exprimir a influência que os pais têm nos filhos e nas suas vidas, mesmo que de um modo indirecto.
Introdução: Não concordo. Os filhos têm de ser iguais aos pais?
Desenvolvimento:
- Pais são modelos que estruturam (Ex: nas boas e más acções )
- formam a identidade (Ex: “tal pai, tal filho” associado a “macaco de imitação”)
Conclusão: Há que formar identidade própria
Não concordo com a expressão “tal pai, tal filho”. O que significa afinal? Que o filho tenha de ser igual ao pai ou à mãe? Não me parece que seja assim.
Muitas pessoas dizem “tal pai, tal filho”, embora, na realidade, não seja assim. Um filho não é igual ao pai. Cada um tem a sua história. Podem ter semelhanças, o que é perfeitamente natural, pois os pais são, supostamente, os modelos que estruturam os filhos desde a infância, partilhando gestos e valores, o que não significa que os filhos sigam as pisadas dos pais, pois há pais e pais.
Porém, todos conhecemos determinadas atitudes e acções de adultos que não devem ser imitadas pelos filhos. Esta expressão faz lembrar uma outra, “macaco de imitação” que, regra geral, não é um elogio, pois cada um deve ter a sua identidade e pensamento próprio. Imaginem, se um filho saísse à rua à rua com o seu pai, vestindo roupas iguais às dele, caminhando da mesma forma e usando um penteado semelhante, o primeiro pensamento de quem visse tal coisa seria “tal pai, tal filho” seguido de “macaco de imitação”, o que não era bom, seria uma fotocópia acrítica, pois os pais não devem ser os únicos modelos a seguir, o jovem deve escolher outros e formar a sua personalidade.
Há que ter uma identidade própria, fruto da nossa procura e não imitar outros, mesmo que sejam os nossos pais.
Não concordo com esta frase feita, pois, por exemplo, não é por os pais fumarem que os filhos o vão fazer. No entanto, muitas vezes os pais querem que sigamos os seus passos, quando são médicos querem que os filhos o sejam também ou ainda existe a situação de uma mãe ou um pai que não conseguiram concretizar um sonho nas suas vidas e querem que os filhos o concretizem por eles.
Penso que isso está mal, pois cada um deve ter os seus objectivos, pensamentos e ideias, temos de ter personalidade e não imitar acriticamente os nossos pais. Por vezes, podemos e devemos ouvir os seus conselhos experientes, mas nem sempre aquilo que nos dizem é o melhor para nós ou o mais correcto, devemos seguir o nosso sentir, o nosso próprio caminho.
É claro que, por vezes, mesmo que não queiramos, temos sempre algumas parecenças com os nossos pais, mas isso não quer dizer que sejamos como eles, nem devemos ser, pois devemos ser únicos e ter as nossas ideias.
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